Homens invisíveis
Desaparece vosso passado e aos poucos consome vosso presente,
Vossa imagem defronte ao espelho esmaece em partículas indiferentes,
Vossos passos vagueiam e tão pouco entram em atrito com o solo,
Vosso ser se desfaz em grãos de areia jogadas ao vento,
São vossas últimas horas de visibilidade,
A memória mórbida enterrada à longevidade,
Quem és agora , quiçá imagem do hoje,
Vossas palavras, vossa construção,
Descontroem-se em multidimensões,
Eu não mais os vejo,
Eu não mais os ouço,
Um dia acordamos e nem de tua imagem lembramos,
Mas sabemos pelo menos o quanto ainda estão por aí!
Talvez observando nossa estupidez, nossa alienação,
Nosso pensar no futuro,
Nosso acreditar na vossa existência.
Ninguém constrói um mundo melhor apenas pensando ou idealizando, devemos ser autênticos em nosso discursos e acreditar na troca de ideias para superação de nossas falhas.Assim , poemas, ensaios,entre outros gêneros aqui publicados servem como ponto de partida ao diálogo e troca de saberes.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Desenuviar!!!!!
Desenuviar!!!!!
Eu caminho entre nuvens de palavras que ocultam a verdade de um caminho
Eu desenuvo entre palavras que caminham entre verdades ocultas
Eu entre palavras caminho entre verdades ocultas,
Não são as palavras, nem as nuvens;
São os caminhos que escolho
Desenuvem ocultas verdades
E mesmo assim caminho !!
E mesmo assim passam as nuvens!!!
Eu caminho entre nuvens de palavras que ocultam a verdade de um caminho
Eu desenuvo entre palavras que caminham entre verdades ocultas
Eu entre palavras caminho entre verdades ocultas,
Não são as palavras, nem as nuvens;
São os caminhos que escolho
Desenuvem ocultas verdades
E mesmo assim caminho !!
E mesmo assim passam as nuvens!!!
“Desabafos de um político frustrado”.
“Desabafos de um político frustrado”.
-Quero deixar essa missiva cair aos seus pés
Para que a multidão receba
O infinito afago da justiça;
-Não deixarei mais usarem essas mãos
Para usurparem de um direito absoluto
Sobre linhas de trem
E construções definidas
Das megalópoles retorcidas de tanta imagem,
-Não quero mais a manutenção das horas e horários infinitos....
Deixarei os cargos em aberto,
E o silêncio dos espaços que nunca ocupei...
-Quero mais das frustrações burocráticas,
A burrocracia barata das lojas de consumo,
Os planos mistos dentro de uma política dividida
entre os momentos de tristeza e dor...........
As leis outorgadas desde então,
Deixarei aos povos de boa fé,
Como a noite brilha,
No badalar das horas,
Não mais escreverei páginas de um discurso ilógico....
Serei sincero comigo,
Levarei a alma à cachoeira mais próxima,
E deixarei nas águas
O que jamais tornarei a ser;
Se vos digo de boa fé
Então, julgue-me capaz
Não de vencer em eleitoreiras campanhas
Mas, de restabelecer a lembrança de um humano comum
Que em algum lugar do passado ficou
Haja vista todas as declarações :
- Tenho dito...........”
12/12/1992
-Quero deixar essa missiva cair aos seus pés
Para que a multidão receba
O infinito afago da justiça;
-Não deixarei mais usarem essas mãos
Para usurparem de um direito absoluto
Sobre linhas de trem
E construções definidas
Das megalópoles retorcidas de tanta imagem,
-Não quero mais a manutenção das horas e horários infinitos....
Deixarei os cargos em aberto,
E o silêncio dos espaços que nunca ocupei...
-Quero mais das frustrações burocráticas,
A burrocracia barata das lojas de consumo,
Os planos mistos dentro de uma política dividida
entre os momentos de tristeza e dor...........
As leis outorgadas desde então,
Deixarei aos povos de boa fé,
Como a noite brilha,
No badalar das horas,
Não mais escreverei páginas de um discurso ilógico....
Serei sincero comigo,
Levarei a alma à cachoeira mais próxima,
E deixarei nas águas
O que jamais tornarei a ser;
Se vos digo de boa fé
Então, julgue-me capaz
Não de vencer em eleitoreiras campanhas
Mas, de restabelecer a lembrança de um humano comum
Que em algum lugar do passado ficou
Haja vista todas as declarações :
- Tenho dito...........”
12/12/1992
Rosas a rezar
Rosas a rezar
Rosas são vermelhas,
Quando o sol escurece,
Tornam-se brancas ao nascer do dia,
Tornam-se flores ao viver,
Porém, é difícil entender,
Tal forte esplendor,
E com perfeita paciência,
Voltam a ser rosas.
O brilho penetra nos olhos
Que ficam cegos ao ver:
Rosa de Hiroshima,
Rosa artificial, sem ideal,
Provoca a morte ao tocar seu espinho.
Há paz na pétala de uma rosa,
Então transformam-se em bodas de prata,
Rosas brancas,
E quando a vida se vai,
Inúmeras cores e espécies, tomam seu caminho,
E apenas rosas tão vermelhas,
Fecham o jardim e olhos a rezar,
Desvendam a trajetória da vida
E o sol nasce pela última vez.
Rosas são vermelhas,
Quando o sol escurece,
Tornam-se brancas ao nascer do dia,
Tornam-se flores ao viver,
Porém, é difícil entender,
Tal forte esplendor,
E com perfeita paciência,
Voltam a ser rosas.
O brilho penetra nos olhos
Que ficam cegos ao ver:
Rosa de Hiroshima,
Rosa artificial, sem ideal,
Provoca a morte ao tocar seu espinho.
Há paz na pétala de uma rosa,
Então transformam-se em bodas de prata,
Rosas brancas,
E quando a vida se vai,
Inúmeras cores e espécies, tomam seu caminho,
E apenas rosas tão vermelhas,
Fecham o jardim e olhos a rezar,
Desvendam a trajetória da vida
E o sol nasce pela última vez.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Caminhar
Perceber a existência
É dar passos na história,
corromper a memória,
repartir o pão da criatividade,
Perceber é caminhar em várias direções,
Caminhar é perceber outras emoções, reflexões,
Caminhar é destituir a censura torpe dos sentidos,
Caminhar é enterrar ideologias num mundo sem consciência,
Caminhamos, às vezes numa única direção,
entramos em conflito com outros eus,
Caminhamos, às vezes , sem motivo
O sopro que nos resta no coração,
Deve elevar à alma ao status de criação,
Caminhar sim,
Caminhar sem paradas,
Caminhar é o descanso da dignidade perdida,
Nessa manhã ,
senti o solo,
e o sol abriu essa estrada !
É dar passos na história,
corromper a memória,
repartir o pão da criatividade,
Perceber é caminhar em várias direções,
Caminhar é perceber outras emoções, reflexões,
Caminhar é destituir a censura torpe dos sentidos,
Caminhar é enterrar ideologias num mundo sem consciência,
Caminhamos, às vezes numa única direção,
entramos em conflito com outros eus,
Caminhamos, às vezes , sem motivo
O sopro que nos resta no coração,
Deve elevar à alma ao status de criação,
Caminhar sim,
Caminhar sem paradas,
Caminhar é o descanso da dignidade perdida,
Nessa manhã ,
senti o solo,
e o sol abriu essa estrada !
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